Espectáculo/Performance

HALE — estudo para um organismo artificial – Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher

13 Mar | 19h / 7.00 pm | Estação Ferroviária do Rossio

HALE é o encontro entre cinco criadores, 23Kg de plástico e 1710W de potência de ventiladores. O seu corpo em transformação constante, vive e respira. É uma dança onde a coreografia se manifesta em arquitectura plástica. O que à partida é matéria inanimada ganha vida num encontro entre o naturalmente artificial e o artificialmente orgânico. Chamamos-lhe “estudo para um organismo artificial”.

Informação:

Criação: Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher
Interpretação: Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Joana Leal, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher, Flora Detraz
Aconselhamento de luz: Carlos Ramos
Sonoplastia: João Bento
Aconselhamento artístico: Patrícia Portela


Para todas as idades.

Este evento é gratuito.

 

HALE is the meeting between five authors, 23Kg of plastic and 1710W of ventilators power. Its body in constant transformation, lives and breathes. It’s a dance where the choreography manifests itself in a plastic architecture. What at first is inanimated matter gains life in a meeting between the naturally artificial and the artificially organic. We call it “study for an artificial organism”.

Information:

Creation: Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher
Interpretation: Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Joana Leal, Helena Martos, Inês Campos, Matthieu Ehrlacher, Flora Detraz
Light counseling: Carlos Ramos
Sound: João Bento
Artistic counseling: Patrícia Portela


For all ages.

This performance is free.

The Archaic, Looking Out, The Night Knight – Vania Rovisco

14 Mar | 21.30h / 9.30pm | Negócio

Se o movimento é a recusa da narrativa, evita-se uma leitura que procura a resolução do trabalho ao invés de simplesmente o experienciar. As práticas de vida dão forma ao pensamento. O intuito do objecto performativo surgiu de questões em torno das formas de recepção e de execução que estão limitadas às zonas de conforto do racional. Um lugar onde corpo, espaço, som e plasticidade se fundem e onde cada um desses elementos age independentemente e compõe o todo da ação. A meta da artista é transpor as aptidões adquiridas como intérprete na dança contemporânea e aliá-las às experiências em galerias de arte como criadora de live installations. Cada apresentação está, por isso, sujeita a uma reorganização dependente da morfologia arquitectónica de cada espaço onde é apresentada. No caso presente, trata-se de potencializar perspectivas que revelam sentidos de texturas, profundidades e de dimensionalidade através da relação espacial, sendo os elementos o suporte de transporte e comunicação.

Informação:

Conceito, Interpretação, Luz, Cenário: Vania Rovisco
Composições Sonoras: Jochen Arbeit, Stupid Green, Gordon Monachan, Marcus Rovisco
Edição Sonora: Marcus Rovisco
Duração: 60 mins

If movement it’s the refusal of narrative, it avoids a reading that searches for the resolution of the work rather than simply experience it. The life practices shape the thought. The aim of the performative subject arose from issues surrounding the various forms of reception and of execution that are limited to the rational comfort zones. A place where body, space, sound and plasticity merge and where each one of these elements act independently and composes the whole of action. The artists goal is to transpose the skills acquired as a contemporary performer and to join them to the experiences in art galleries as a creator of live installations.  Therefore, each presentation has a reorganization that is dependent on the architectoral morphology of each one of the spaces where it is presented. In this case, it’s about leverage perspectives that reveal the senses of textures, depths and dimensionalities through the spatial relationship, while the elements are the holders of transportation and communication.

Information:

Concept, Interpretation, Light, Set: Vania Rovisco
Sound compositions: Jochen Arbeit, Stupid Green, Gordon Monachan, Marcus Rovisco
Sound editing: Marcus Rovisco
Duration: 60 mins

Cinemateca – Bruno Alexandre

19 Mar | 21.30h / 9.30pm | DNA

«”Cinemateca” teve um ponto de partida: entrevistas a realizadores dos quais destaco Fritz Lang, John Cassavetes, Federico Fellini, Ingmar Bergman e Aki Kaurismäki.

Ao invocar o cinema como matéria de trabalho, propus criar uma peça que se possa indiciar como cinematográfica. Ao usar estes discursos/entrevistas, pretendi criar em palco um corpo que se associe à palavra e ao som, criando um universo simbólico e referencial ao cinema.

Cinemateca coloca-se entre entrevistado e entrevistador, entre realizador e espectador, propondo-se criar uma ficção possibilitada pela dança.» – Bruno Alexandre

Informação:

Criação e Interpretação: Bruno Alexandre
Apoio dramatúrgico: Miguel Lucas Mendes e Tiago Rodrigues
Sonoplastia e música: Miguel Lucas Mendes
Desenho de luz: Pedro Santiago Cal


Apoios: Companhia Olga Roriz, Fundação Calouste Gulbenkian, Materiais Diversos e Centro Cultural do Cartaxo

Agradecimentos: Bruno Canas, Cristina Piedade, Henrique Figueiredo, Joana Martins, Joana Vieira Lino, Mafalda Saloio, Maria Ribeiro, Olga Roriz e Tiago Guedes


*Este espectáculo faz parte de uma sessão dupla que inclui o espectáculo “Quadratura do Espaço Curvo” de Pedro Ramos.

 

«”Cinematheque” had a starting point: interviews with directors of which I highlight Fritz Lang, John Cassavetes, Federico Fellini, Ingmar Bergman and Aki Kaurismäki.

Invoking the cinema as regards working, I proposed to create a piece that might indicate as film. By using these speeches/interviews, I wanted to create on stage a body that joins the word and sound, creating a symbolic universe and reference to the movies.

Cinematheque stands between interviewer and interviewee, between director and spectator, proposing to create a fiction made possible by the dance.» – Bruno Alexandre

Information:

Creation and Interpretation: Bruno Alexandre
Dramatugical support: Miguel Lucas Mendes e Tiago Rodrigues
Sound and music: Miguel Lucas Mendes
Light design: Pedro Santiago Cal


Support: Companhia Olga Roriz, Fundação Calouste Gulbenkian, Materiais Diversos e Centro Cultural do Cartaxo

Acknowledgments: Bruno Canas, Cristina Piedade, Henrique Figueiredo, Joana Martins, Joana Vieira Lino, Mafalda Saloio, Maria Ribeiro, Olga Roriz e Tiago Guedes


*This show is part of a double session that includes the performance “Quadratura do Espaço Curvo” by Pedro Ramos.

 

Quadratura do Espaço Curvo – Pedro Ramos

19 Mar | 21.30h / 9.30pm | DNA

O espaço/tempo é uma espécie de laboratório em que nos coagulamos na vida e dissolvemos na morte; separamo-nos na Questão; inflamamos no constrangimento, sublimamos na tomada de consciência; Comungamos no amor.

O espaço e o tempo são construídos pelo ritmo dos passos que encerram um indivíduo numa circunferência com o seu raio.

A forma vive no espaço, o ritmo no tempo… o conteúdo destes dois vectores reside no corpo do Homem.

Informação:

Criação e Interpretação: Pedro Ramos
Sonoplastia: Carlos Andrade e Pedro Ramos
Musicas de Carlos Andrade
Assistência Artística: Sandra Rosado
Agradecimento: Stephan Jurgans, Luca Aprea, Ricardo Ferreira, Nuno Henriques, Luis Teixeira, Delfim Machado, Pro Dança, Hugo Coutinho.
Produção: Ordem do O- Associação Cultural
Co-produção: Passos e Compasso/ Dançarte, Câmara municipal de Palmela, Vo’Arte, Escola de Dança do Conservatório Nacional


*Este espectáculo faz parte de uma sessão dupla que inclui o espectáculo “Cinemateca” de Bruno Alexandre.

The space/time is some kind of laboratory where we coagulate in life and dissolve in death; we separate ourselves in the Question; we inflame in embarrassment, we sublimate in awareness; we Share in love.

Space and time are built by the rhythm of the steps that enclose an individual in a circumference with his radius.

The shape lives in space, the rhythm lives in time… the content of these two vectors resides in Man’s body.

Information:

Creation and Interpretation: Pedro Ramos
Sound: Carlos Andrade e Pedro Ramos
Music: Carlos Andrade
Artistic Counseling: Sandra Rosado
Acknowledgments: Stephan Jurgans, Luca Aprea, Ricardo Ferreira, Nuno Henriques, Luis Teixeira, Delfim Machado, Pro Dança, Hugo Coutinho.
Production: Ordem do O- Associação Cultural
Co-production: Passos e Compasso/ Dançarte, Câmara municipal de Palmela, Vo’Arte, Escola de Dança do Conservatório Nacional


*This performance is part of a double session that includes the performance “Cinemateca” by Bruno Alexandre.

The Very Boring Piece – Cristina Planas Leitão e Jasmina Križaj

21 Mar | 21.30h / 9.30pm | alkantara

“The Very Boring Piece” é uma construção invisível do inapreensível e de uma existência desconhecida. A peça sugere o vazio e o Nada no seu constante processo transformativo. Mas o que acontece no momento que antecede a transformação total? O momento »entre«… É um tempo entre dois eventos. Podíamos chamar-lhe um tempo de ambiguidade e de energia contida. É um estado indefinido cheio de tensão; um espaço onde o potencial Nada ou o potencial Tudo então se criam. Expectativa, tensão e hesitação, ligados a um forte desejo para transcender ao desconhecido, são elementos inevitáveis desta criação. Esta peça poderá ser uma nebulosa, um objecto astronómico difuso para ser experienciado e não resolvido. É uma criação de vários possíveis pós-eventos, recheados de possibilidades.

Informação:

Criação: Cristina Planas Leitão e Jasmina Križaj
Intérpretes: Simon Wehrli, Cristina Planas Leitão, Jasmina Križaj
Dramaturgia: Nienke Scholts (& Igor Dobricic)
Música: Symphonies of the Planets
Soundscape: CJ
Figurinos, cenário & luz: CJ

“The Very Boring Piece” is an invisible construction of the ungraspable and uncharted existence. It suggests emptiness and nothingness in its constant process of transformation. But what is happening in the meantime before total transformation? It is a time between two events. We could call it a time of ambiguity and contained energy. It is an undefined state filled with tension. A space where potential nothingness or potential anything are being created. Expectation, tension and hesitation connected with a strong desire for transcending into the unknown are unavoidable parts of this performance. This piece is a nebula, a diffuse astronomic object to be experienced and not resolved. It is creation of possible after-events, filled with leaning on possibilities and foreseeing consequences of taken choices.

Information:

Creation: Cristina Planas Leitão e Jasmina Križaj
Interpretation: Simon Wehrli, Cristina Planas Leitão, Jasmina Križaj
Dramaturgy: Nienke Scholts (& Igor Dobricic)
Music: Symphonies of the Planets
Soundscape: CJ
Costumes, set & light: CJ

Pequenos Mundos – Joclécio Azevedo e Teresa Prima

22 Mar | 11h e 15h / 11am and 3pm | Teatro da Cornucópia

Esta peça para o público dos 0 aos 36 meses funciona como um pequeno jogo, um livro aberto que configura e apresenta ambientes, gerando diversas variações de estímulos cognitivos. Estes “pequenos mundos” são construídos a partir de formas e sons muito simples, complementados pela gestualidade e pela presença dos intérpretes em cena. Os intérpretes são habitantes, exploradores e construtores de um mecanismo de fabricação de imaginário e de estímulos à percepção e ao conhecimento.

Dentro dos “pequenos mundos” criados, há espaço para a exploração de conceitos simples, como aparecer e desaparecer, reconhecer partes do corpo, estar próximo ou distante, a leveza e o peso, entre outros. O fundamental é a criação de um espaço de relação com o olhar, o ouvir e o desenvolvimento da curiosidade.

Informação:

Concepção, interpretação, espaço cénico: Joclécio Azevedo e Teresa Prima
Desenho de luz: Igor Pittella
Montagem e operação de luz e som: Miguel Carneiro
Difusão: Circular Associação Cultural
Duração: 35 minutos


Este espectáculo tem apresentações às 11h e às 15h. Por favor escolha a opção que pretende comprar.

Os bébés não pagam. Cada acompanhante pagará um bilhete.

Domingo, 11h

Domingo, 15h

 

This play is for an audience between 0 and 36 months old and it works as a game, an open book that configures and presents environments, generating several variations of cognitive stimuli. These “small worlds” are built through simple forms and sounds, and are complemented by gestures and the presence of the performers. The performers are inhabitants, explorers and builders of an imaginary mechanism and of stimuli for perception and knowledge.

Inside these “small worlds” there’s room to explore simple concepts like appearing and disappearing, recognizing body parts, being close or distant, lightness and weight, among others. The fundamental is the creation of a space of relationship between looking, listening and the development of curiosity.

Information:

Concept, interpretation, set: Joclécio Azevedo e Teresa Prima
Light design: Igor Pittella
Installation and light/sound operation: Miguel Carneiro
Diffusion: Circular Associação Cultural
Duration: 35 minutes


This performance has presentations at 11am and 3pm. Please choose the one you intend to buy.

Babies don’t pay. Each accompanying pays one ticket.

Sunday, 11am

Sunday, 3pm

 

||a falha de onde a luz – Sónia Baptista | ESTREIA/PREMIÈRE

24 Mar | 21.30h / 9.30pm | DNA

No avançar, a descoberta de uma cartografia pessoal não é, no fundo, inventada, o caminho existe e existiu antes, sempre? Nascem novas estrelas, outras morrem mas existem estrelas, sempre? No fundo é preciso que o caminho se vele, por encantamento, para ser depois revelado, no desencantamento.

É feio o caminho e pode sê-lo, justiça é sua. É duro o caminho e pode sê-lo, beleza nele haverá.

Em a falha de onde a luz explora-se a criação de uma narrativa poética dita e feita, clara.  A artista é também o meio, a história,  o instrumento/ objecto do trabalho, habitando-o e sendo habitada por ele. Ele, o actor, é um meio, a meio do caminho, para caminhar lado a lado e dar a mão.

Informação:

ESTREIA ABSOLUTA

CO-PRODUÇÃO: Festival Cumplicidades 2015


Este espectáculo tem várias apresentações. Por favor clique na sessão que pretende comprar.


Terça, 24

Quarta, 25

Quinta, 26

Sexta, 27

By moving forward, the discovery of a personal cartography is not, deep down, made up, the path exists and existed before, always? New stars are born, others die but the stars exist, always? Deep down, the path must be veiled by enchantment so that it can afterwards be unveiled by des-enchantment.

The path is ugly and it can be so, justice is it’s own. The path is hard and it can be so, beauty in it will exist.

In a falha de onde a luz one explores the creation of a clear, said and done, poetic narrative. She, the artist, is also the means, the story, the instrument/object of the piece, inhabiting it and being inhabited by it. He, the actor, is a means, halfway down the path, to walk side by side with, hand in hand, with.

Information:

PREMIÈRE

CO-PRODUCTION: Festival Cumplicidades 2015


This performance has several presentations. Please choose the session you intend to buy.


Tuesday, 24th

Wednesday, 25th

Thursday, 26th

Friday, 27th

À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres | At the table there is an accumulation of emotions attached by everyday cutlery – Matthieu Ehrlacher

27 Mar | 21.30h / 9.30pm | alkantara

À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres duros, frios, deformados, alinhados e brilhantes que aquecem nossas mãos inconscientes. O que acontece quando à mesa o escuro surge? Que ligações directas e indirectas esses talheres trazem do seu elemento funcional? Qual a sua intenção, qual a sua qualidade, qual o seu poder, qual a sua dor, qual o seu prazer, qual o seu brilho, qual a sua sujidade?

Informação:

Criação e interpretação: Matthieu Ehrlacher
Desenho de luz: Matthieu Ehrlacher
Aconselhamento artístico: Miguel Pereira
Produção: O Rumo do Fumo
Duração: 15 min.


Agradecimentos: Forum Dança, Espaço Alkantara, O Rumo do Fumo, Jean-Christophe Larribe, Nuno Alves, Ola Osowicz.

Esta performance foi criada no âmbito do curso PEPCC do Forum Dança, em Dezembro de 2011, com o título ‘Título em preto’ e foi posteriormente retrabalhada.

O Rumo do Fumo é financiado pelo GOVERNO DE PORTUGAL – SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA / DIRECÇÃO-GERAL DAS ARTES


*Este espectáculo faz parte de uma sessão dupla que inclui o espectáculo “Romance” de Lígia Soares.

At the table there is an accumulation of emotions attached by everyday hard, cold, deformed, aligned and bright cutlery that warm our unconscious hands. What happens when the dark comes at the table? Which direct and indirect links that cutlery brings from its functional elements? What is its intention, its quality, its power, its pain, its pleasure, its brightness, its dirtiness?

 

Information:

Creation and performance: Matthieu Ehrlacher
Light design: Matthieu Ehrlacher
Artistic counselling: Miguel Pereira
Production: O Rumo do Fumo
Duration: 15 min.


Acknowledgments: Forum Dança, Espaço Alkantara, O Rumo do Fumo, Jean-Christophe Larribe, Nuno Alves, Ola Osowicz.

This performance was created during the Choreographic Creation, Dance Research and Training programme of Forum Dança in December of 2011 with the title “Title in black” and was reworked afterwards.

Rumo do Fumo is funded by GOVERNO DE PORTUGAL – SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA / DIRECÇÃO-GERAL DAS ARTES


*This performance is part of a double session that includes the performance “Romance” by Lígia Soares.

Romance – Lígia Soares

27 Mar | 21.30h / | alkantara

Na peça AR AO VENTO de 2008, a escrita do texto incluía uma constante consciência do espaço entre cena e plateia, espectador e performer, realidade e representação, abrindo caminhos às diferentes perspectivas que incluem as convenções teatrais e religando-as a um momento presente. Em ROMANCE essas vozes e perspectivas plurais que fazem normalmente parte do meu trabalho são incluídas no texto como uma espécie de paródia à linguagem vigente num mundo ocidental do séc XXI e ditas através de um sistema que mais uma vez inclui o público como parte de cena.

Diz que me emprestas dinheiro se eu não arranjar trabalho. Diz que acreditas que depois te pago se arranjar. Diz que não me deixas a viver na rua assim vestido. Diz-me que não estamos aqui a viver a típica situação de uma pequena burguesia de esquerda a empatizar com os pobrezinhos. Diz-me que não estamos! Diz! Não Negues que estás! (in Romance)

Informação:

Concepção / Texto / Interpretação: Lígia Soares
Apoio à dramaturgia; Miguel Castro Caldas
Música: Mariana Ricardo
Produção: Máquina Agradável
Apoio: Mala Voadora


*Este espectáculo faz parte de uma sessão dupla que inclui o espectáculo “À mesa há uma acumulação de emoções agarradas a um quotidiano de talheres” de Matthieu Ehrlacher.

 

In the play AR AO VENTO of 2008, the writing of the text included a constant conscience of the space between scene and audience, spectator and performer, reality and representation, opening ways to different perspectives that include the theatrical conventions and reconnecting them to a present moment. In ROMANCE, those voices and plural perspectives that usually are part of my work are included in the text as a kind of parody to the present language in an occidental world of the XXIst century and they are said through a system that once again includes public as part of the scene.

Say that you borrow me money if I don’t get a job. Say that you believe that I’ll pay you if I get one. Say that you’ll not let me live in the streets dressed like this. Say to me that we’re not living the typical situation of a small left-winged bourgeoisie that empathizes with the poor people. Say to me that we’re not! Say it! Don’t deny that you are! (in Romance)

Information:

Concept / Text / Interpretation: Lígia Soares
Dramaturgy support: Miguel Castro Caldas
Music: Mariana Ricardo
Production: Máquina Agradável
Support: Mala Voadora


*This performance is part of a double session that includes the performance “À mesa há uma acumulação de emoções agarradas a um quotidiano de talheres” by Matthieu Ehrlacher.